Situado no Norte Alentejano, em pleno coração do Parque Natural da Serra de S. Mamede, fica o Concelho de Portalegre. É constituído por 10 freguesias, 2 urbanas (Sé e S. Lourenço) e 8 rurais (Alagoa, Alegrete, Carreiras, Fortios, Reguengo, Ribeira de Nisa, S. Julião e Urra). Tem uma superfície de 446,2 Km2 e, de acordo com os Censos de 2001, 25 980 habitantes.
O centro urbano, com cerca de 16 000 habitantes, desenvolveu-se principalmente a partir do século XVI, época em que foi elevado a sede de bispado e a categoria de cidade. Nos séculos seguintes aqui se instalaram várias famílias nobres e burguesas, facto que contribuiu para a construção de um dos melhores conjuntos de casas solarengas do país.
A cidade apresenta uma forte tradição industrial, remontando a indústria têxtil ao Século XVII. No século XIX surgiu a Fábrica da Cortiça Robinson, dedicada ao fabrico de rolhas de cortiça que é parte integrante da memória de Portalegre e que contém um valioso espólio de arqueologia industrial.
Em 1947 é fundada a Manufactura de Tapeçaria de Portalegre que, pelo seu trabalho artístico, se tornou o “ex-líbris” da cidade.
O Século XVI marca o início de um grande desenvolvimento urbano, com a edificação de novas igrejas e solares, tendência que prosseguirá nos dois séculos seguintes.
A partir da centúria de seiscentos, um factor importante nesse desenvolvimento foi a indústria de Lanifícios, que culminou no tempo de Marquês de Pombal com a fundação da Real Fábrica de Lanifícios de Portalegre.
O Século XIX confirma essa situação, com a introdução de novas indústrias, em especial a cortiça.
Foi Portalegre a segunda cidade alentejana que teve imprensa periódica; em 1846 saiu o primeiro número do Boletim de Portalegre, órgão da Patuleia, impresso de um só lado e afixado à esquina das ruas; antes disso existiu um semanário manuscrito O Portalegrense publicado em 1836.
Portalegre foi sempre muito industrial, pois já no séc. XVI a manufactura de lanifícios tinha intenso labor; criaram-se depois as fábricas de moagem, sabão, tecidos, fabrico de rolhas e demais derivados da cortiça. Na fábrica de tapetes, de género oriental (esmirna) executam-se trabalhos manuais em lã.
A carne de porco tem nesta cidade um dos principais mercados de produção do país. A cidade é cercada de soutos, pomares, vinhas, oliveiras e castanheiros; de entre as espécies cerealíferas contam-se o trigo, o milho, o centeio e a cevada.
Nas letras distinguiram-se: Cristovão Falcão, José Duro e Luísa Grande (Luzia), nascidos nesta cidade, Frei Amador Arrais e José Régio, poeta que aqui viveu deixando uma obra vasta e cujo museu com o seu nome merece ser visitado.
Na política marcaram lugar de relevo Dr. Manuel Fratel, José Maria Grande, Diogo da Fonseca Achaioli, entre outros.
Na música tiveram nome: António Ferro, Manuel Tavares, João Vaz Barradas, entre outros.
Na pintura: Benvindo Ceia, João Tavares e Manuel D’ Assumpção.
O centro urbano, com cerca de 16 000 habitantes, desenvolveu-se principalmente a partir do século XVI, época em que foi elevado a sede de bispado e a categoria de cidade. Nos séculos seguintes aqui se instalaram várias famílias nobres e burguesas, facto que contribuiu para a construção de um dos melhores conjuntos de casas solarengas do país.
A cidade apresenta uma forte tradição industrial, remontando a indústria têxtil ao Século XVII. No século XIX surgiu a Fábrica da Cortiça Robinson, dedicada ao fabrico de rolhas de cortiça que é parte integrante da memória de Portalegre e que contém um valioso espólio de arqueologia industrial.
Em 1947 é fundada a Manufactura de Tapeçaria de Portalegre que, pelo seu trabalho artístico, se tornou o “ex-líbris” da cidade.
O Século XVI marca o início de um grande desenvolvimento urbano, com a edificação de novas igrejas e solares, tendência que prosseguirá nos dois séculos seguintes.
A partir da centúria de seiscentos, um factor importante nesse desenvolvimento foi a indústria de Lanifícios, que culminou no tempo de Marquês de Pombal com a fundação da Real Fábrica de Lanifícios de Portalegre.
O Século XIX confirma essa situação, com a introdução de novas indústrias, em especial a cortiça.
Foi Portalegre a segunda cidade alentejana que teve imprensa periódica; em 1846 saiu o primeiro número do Boletim de Portalegre, órgão da Patuleia, impresso de um só lado e afixado à esquina das ruas; antes disso existiu um semanário manuscrito O Portalegrense publicado em 1836.
Portalegre foi sempre muito industrial, pois já no séc. XVI a manufactura de lanifícios tinha intenso labor; criaram-se depois as fábricas de moagem, sabão, tecidos, fabrico de rolhas e demais derivados da cortiça. Na fábrica de tapetes, de género oriental (esmirna) executam-se trabalhos manuais em lã.
A carne de porco tem nesta cidade um dos principais mercados de produção do país. A cidade é cercada de soutos, pomares, vinhas, oliveiras e castanheiros; de entre as espécies cerealíferas contam-se o trigo, o milho, o centeio e a cevada.
Nas letras distinguiram-se: Cristovão Falcão, José Duro e Luísa Grande (Luzia), nascidos nesta cidade, Frei Amador Arrais e José Régio, poeta que aqui viveu deixando uma obra vasta e cujo museu com o seu nome merece ser visitado.
Na política marcaram lugar de relevo Dr. Manuel Fratel, José Maria Grande, Diogo da Fonseca Achaioli, entre outros.
Na música tiveram nome: António Ferro, Manuel Tavares, João Vaz Barradas, entre outros.
Na pintura: Benvindo Ceia, João Tavares e Manuel D’ Assumpção.
2 comentários:
Não chegamos a passar por lá, mas de qualquer maneira fica aqui um bocadinho da história para abrir o apetite a uma próxima viagem talvez :D
Gostei na mesma!
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